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- Apresentação
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
A AUTORA
Vera
Ferreira, filha de Expedita, neta de Lampião e Maria Bonita, dedica-se exclusivamente à
concretização de um de seus sonhos: escrever um livro baseando-se nas histórias que
levantou ao longo de seus 27 anos de pesquisa. Sua dedicação não conhece limites, seus
esforços não se medem nem pelo tempo nem pelo cansaço físico. A escassez de recursos
é apenas mais um obstáculo a ser vencido.
Mas pode-se
dizer que o que Vera faz é muito mais abrangente que pesquisa, pois na verdade ela
cresceu ouvindo contar histórias sobre seus avós. Seu cotidiano, desde criança, é
enriquecido pela companhia de pessoas que viveram essas histórias.
Neste livro, Vera
procura mostrar a história de seu avô, esclarecer a verdade dos fatos, separar a
ficção da realidade através de uma leitura clara, objetiva e, apesar dos laços de
família, imparcial. Um livro, como ela mesma diz, com início, meio e fim.
Há muitos
anos Vera Ferreira vem mantendo contato com autoridades, buscando apoio para reconstruir a
história do cangaço e preservar depoimentos, material iconográfico, objetos e pertences
de cangaceiros. Sua tarefa nem sempre é encorajada. Muitos a aconselham a desistir,
porque às vezes os projetos falham, as autoridades não demonstram interesse e pessoas
que por simples vaidade apossaram-se de pertences de seus avós, pagando altas somas por
eles, não concordam em expô-los, para benefício da comunidade, no Museu do Cangaço.
Essa posição precisa ser revista, pois se todos agissem dessa maneira egoísta, o Museu
do Louvre, por exemplo, estaria vazio, e as obras ali expostas estariam espalhadas por
residências particulares, longe dos olhos do público.
"É
muito importante que instituições públicas e particulares doem ao Museu as peças que
contam esta importante parte da história brasileira", conclui Vera.
O AUTOR
Antonio
Amaury é considerado o maior pesquisador do cangaço do Brasil. Seu interesse pelo
assunto começou quando tinha apenas 16 anos, lendo literatura de cordel, mais
especificamente um folheto intitulado "Morto em combate Corisco, o Diabo
Loiro".
Nascido em
1934, sua curiosidade sobre o tema do cangaço levou-o a procurar revistas, jornais,
livros e qualquer material de pesquisa que pudesse informá-lo sobre as aventuras dos
cangaceiros.
Sua ânsia
de saber mais o levou 25 vezes para o nordeste, onde foi conversar com policiais,
coiteiros, cangaceiros e seus amigos e parentes. Passou muito tempo em companhia de Dadá,
esposa de Corisco, uma verdadeira enciclopédia sobre a vida cangaceira. Dadá esteve
hospedada em sua casa, em São Paulo, durante mais de 5 meses. Amaury ainda conversou com
o próprio João Bezerra da Silva, comandante da volante que matou Lampião e Maria
Bonita, personagens presentes neste livro.
Seu conhecimento é constantemente
procurado para enriquecer, como consultor, roteiros de filmes, novelas e qualquer outro
tipo de produção sobre o tema.
Amaury
possui, em sua residência em São Paulo, o maior acervo de pesquisas sobre o assunto,
além de ser autor de outros 5 livros, mencionados na bibliografia desta obra.
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